Igreja Universal é condenada a indenizar pastor em R$ 100 mil por obrigá-lo a fazer vasectomia

No processo, a igreja nega que impeça seus pastores de terem filhos, mas a juíza acreditou nos argumentos do homem No processo, que teve a sentença proferida em novembro do ano passado, o pastor afirma que teve que realizar uma vasectomia obrigado pela instituição religiosa, quando se casou. Segundo consta na ação, a esposa do pastor, que foi ouvida como testemunha, disse que a obrigatoriedade da esterilização foi informada por um bispo quando o pastor pediu autorização para se casar. "Veja-se que, embora a primeira testemunha da ré [a Universal] alegue não ter sido obrigada pela reclamada, curiosamente também realizou vasectomia", frisa a juíza Franciase Aparecida Rosa, da 69ª Vara de Trabalho de São Paulo, como um dos elementos que a fazem acreditar na queixa do pastor. A igreja diz que não impede os pastores a terem filhos, que essa seria uma decisão pessoal do casal, muitas vezes influenciada pela intensa rotina como pastores. Além disso, o pastor, cujas iniciais são M. B. S., pediu o reconhecimento de vínculo empregatício na Record e na editora Unipro. Ele diz ter trabalhado como assistente de estúdio e produtor na emissora. A Record foi condenada a pagar uma série de direitos trabalhistas ao homem. As partes rés já apresentaram recursos, que ainda não foram julgados.

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