Twitter é processado por dívida de aluguel de sua sede em San Francisco

O Twitter tem passado por várias mudanças e dificuldades nos últimos tempos. E não é uma surpresa para ninguém que a situação financeira da rede social não está das melhores. Tanto é que, no ano passado, o Twitter teve uma desvalorização muito grande por conta de todo o processo de compra por Elon Musk. Além disso, o Twitter também tinha dívidas e multas milionárias e grande parte da sua renda com publicidade também foi perdida depois do novo CEO, no caso o bilionário, assumir a posição. O pior é que os dramas da rede social não ficaram somente no ano passado. O novo ano mal começou e o Twitter já está envolvido em mais uma polêmica. Isso porque a empresa está sendo processada porque está devendo o seu aluguel. Quem está processando é a California Property Trust, proprietária do prédio em São Francisco que é a sede da rede social. De acordo com o processo, o aluguel atrasado está no valor de US$ 136.250, aproximadamente R$ 727.874,75. Segundo a Bloomberg, a California Property Trust notificou o Twitter no dia 16 de dezembro e deu um prazo de cinco dias para que o pagamento fosse feito. Como isso não aconteceu, no começo desse mês, a empresa fez uma queixa no Tribunal Superior do Condado de São Francisco alegando o descumprimento da ordem por parte da rede social. De acordo com uma reportagem do The New York Times, o Twitter parou de pagar o aluguel de todos os seus escritórios ao redor do mundo nas últimas semanas do ano. Isso foi feito para economizar custos. Além do processo do aluguel, o Twitter também está enfrentando outro por não ter pagado os voos fretados que foram feitos na primeira semana de Musk na direção da plataforma. Nesse caso, a empresa não pagou US$ 197.725.000, equivalente a R$ 1,06 milhão. Como se não bastasse essas “economias”, para tentar cortar o máximo de gastos possíveis, o Twitter também está demitindo funcionários. Isso, mesmo depois de Musk dizer que as demissões da plataforma tinham acabado. Dentre as dissoluções mais recentes está a do Conselho de Confiança e Segurança e a reformulação da equipe jurídica da empresa. Com isso, quem foi demitido foi Nelson Abramson, chefe global de infraestrutura da empresa; Alex Spiro, advogado de defesa criminal e um dos aliados pessoais mais próximos de Musk; e James Baker, vice-conselheiro geral do Twitter. A demissão de Spiro veio, segundo a Bloomberg, porque Musk não gostou quando descobriu que o seu aliado sabia que Barker tinha sido o responsável por restringir as postagens de um artigo sobre o laptop de Hunter Biden. Com essas demissões, Musk tentou superá-las trazendo “mais de meia dúzia” de advogados da SpaceX. Dentre eles, Tim Hughes, o vice-presidente sênior e conselheiro geral da SpaceX. Além disso, o CEO da plataforma também aconselhou que seus funcionários não pagassem as faturas de viagens e nem mesmo os fornecedores que o Twitte está devendo. Por conta das demissões em massa, o Twitter também enfrenta processos coletivos de ações trabalhistas por não ter pagado as indenizações de forma correta para seus funcionários. Além disso, a plataforma também é acusada de discriminação de gênero, com mulheres alegando terem sido as mais visadas e atingidas quando as demissões aconteceram. As mudanças feitas por Musk no Twitter estão gerando muita controvérsia. Uma delas foi a de diminuir a moderação, com o objetivo de que mais vozes fossem ouvidas. Antes da compra de Musk, o Twitter era acusado de favorecer as mensagens liberais e de esquerda. Então, com o bilionário no comando, contas mais controversas e que tinham sido banidas anteriormente podem voltar à ativa. Outro ponto que o bilionário quer mudar na rede social é a quantidade de contas spam e bots. Na visão dele, contas como essas poluem o site. Desde o começo da compra o Twitter sempre negou esse pensamento de Musk dizendo que contas como essas são poucas. Mas justamente por essa visão, uma mudança que Musk poderia fazer na rede social é bloquear todas as contas desse tipo.

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