Na manhã desta terça-feira (6), foi realizada a 87ª Sessão Ordinária deste período legislativo, em que a suspensão do piso salarial nacional dos profissionais de enfermagem e o cenário da Saúde de Parnamirim foram discutidas.
Na sessão ordinária, ainda foram votadas e aprovadas uma redação final, um projeto de lei, duas moções de aplausos e uma moção de pesar.
Discussões marcaram a sessão ordinária
O vereador César Maia usou a tribuna para lamentar a suspensão do piso salarial dos profissionais de enfermagem. A decisão foi tomada pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e vai ser votada nos próximos dias pelos demais ministros.
Segundo o parlamentar, a decisão impede que os profissionais recebam o que lhes é de direito, o que causa “indignação frente a esse descaso”. Algumas atitudes foram suscitadas na fala do vereador César Maia, que pediu união entre os demais parlamentares para falar com o prefeito do município e tentar efetivar o piso salarial em Parnamirim, mesmo com a suspensão a nível nacional.
O discurso foi uma forma de prestar solidariedade a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras, que lutaram pela implantação do piso salarial e agora enfrentam essa realidade.
A fala do vereador César Maia foi aparteada pelos parlamentares Irani Guedes, Silvio Menezes e Michael Borges. Os três parlamentares também lamentaram a suspensão. Durante o debate, foi afirmado que a decisão do ministro do STF aponta para um desequilíbrio institucional, uma vez que a matéria já havia sido aprovada no Congresso Nacional.
A Saúde de Parnamirim foi outro tema trazido à sessão, desta vez pelo vereador Gabriel César, que usou a tribuna para falar sobre algumas denúncias que recebeu. Segundo os relatos, há problemas no fornecimento de fraldas no CCPAR de Santos Reis. A falta de insumos prejudica o atendimento ao público que necessita de serviços de saúde em Parnamirim.
As vereadoras Rhalessa de Clênio e Fativan Alves e os parlamentares César Maia e Irani Guedes se somaram à fala do vereador Gabriel César. No debate, foram trazidas outras dificuldades percebidas referentes à Saúde, como falta de remédios para pessoas hipertensas, por exemplo.
Fonte: Fernando Azevedo
Assessoria de Comunicação
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